domingo, novembro 8

Devagar...

Disseste-me que me querias tanto quento te queria. Dissiste-me que nada mais precisas para além do meu amor. Disseste-me que era perfeita e isso era mais do que pedirias. Disseste-me que era a princesa dos teus sonhos e a deusa do teu coração. Disseste-me que eras meu. Mas depois disseste que aquilo que ambos queríamos dependia unicamente de mim. Não duvidei do que me disseste antes, mas fiquei a pensar. E pensei como poderei eu deixar isto passar e continuar a ser a responsavel pos todos estes «nãos»? Como é possível que nao tenha feito nada por ti para além de te amar? Como tens tu aguentado tudo e te manténs ao meu cada vez mais unido a mim? Como ainda não tivémos aquilo que ambos muito queremos? Mas como? Então percebi e a única resposta que consigo encontrar e que faz sentido ser a mais acertada é ser limitada em termos de liberdade! Poderia revoltar-me mas segundo o que conheço nao o poderei fazzer pois a revolta traria mais revolta, discussoes, problemas e dificuldades e estaria a prejudicar-nos se o fizzesse. Podia calar-me e nunca te fazer notar que algo nao está bem deste lado, resignando-me num silêncio mudo e numa farsa fingida. Poderia pura e simplesmente nao me importas e deixar passar ignorando o facto de ambos sofrermos. Poderia fazer muita coisa, mas talvez a única que resultaria seria esperar e mostrar calma e pacientemente que meroço liberdade e confiança para poder estar contigo e dar-te o que ambos queremos! Sei que custa pois o relógio corre contra nós no sentido em que o tempo anda muito devagar e é custoso de passar. Sei que dói ainda para mais estarmos longe um do outro nao ajuda a nada e é talvez um dos responsáveis pela falta de oportunidade e liberdade da minha parte. Juro-te, e olha que nao juro muitas vezes, que vou fazer tudo ao meu alcance e com a tua ajuda vamos conseguir! Devagar, mas vamos!!!

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