terça-feira, janeiro 5

Porque estou feliz?

Porque és perfeito e estás comigo.
Porque és dedicado e único.
Porque sabes o que dizer no momento certo.
Porque estás lá para o bem e para o mal.
Porque me apoias e confortas.
Porque me fazes rir e pensar positivo.
Porque me pedes desculpa a toda a hora.
Porque te importas e preocupas.
Porque és e dás-me o melhor.
Porque a esperança em ti nunca morre.
Porque tens ciúmes e dizes a sempre a verdade.
Porque não gostas quando me calo.
Porque odeias o silêncio.
Porque achas que sou suficiente para ti.
Porque não pedes mais do que o que te dou.
Porque me dás mais do que poderia pedir.
Porque queres sempre saber o que estou a pensar.
Porque me deixas amar-te.
Porque me amas.
Porque és TU e estás COMIGO!
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O passado cruel do presente feliz

Na vida passamos por várias fases.
Somos crianças, aprendemos, vivemos para rir, procuramos a alegria, queremos diversão, fugimos instintivamente do perigo, fazemos o que nos apetece, choramos quando se zamgam, somos almas inocentes que mal sabem o que virá a seguir.
Crescemos e tornamo-nos adolescentes. Obrigados a aprender, procuramos algo que verdadeiramente nos divirta, estamos sempre zangados com os pais e insatisfeitos com alguma coisa, queremos mais, desejamos muitas vezes o que não podemos ter. Basicamente durante muitos anos da nossa vida sentimo-nos uns desgraçados. Somos uma pessoa no meio de mil felizes! Mas ao fim de tanta infelicidade e tristeza, surpreendentemente amamos e somos amados. Roubamos um coração e roubam-nos a alma! Passamos a ser uma pessoa encantada no meio de mil tristes. O que mudou não foram os outros. Fui eu! Que amo e sou amada!
Olho para trás. Não quero mas tenho que o fazer. Por ti! Envergonho-me do que fiz. Lamento o que disse. Arrependo-me das atitudes. Imploro para que estas imagens que me atormentam possam ficar encerradas num cofre bem longe da porta do meu pensamento. Nem janelas, nem porta das traseiras! Não quero relembrar. Sei que queres saber mais sobre o meu passado. Sei que tens muita curiosidade. Mas neste momento ainda não estou disposta a abrir uma pasta da minha vida, que à muito quero eleminar.
Há 2 razões pelas quais não falo já:
   1º - Apesar de saber que estamos fortemente ligados e que (como costumasmos dizer) "nada nos separá" e apesar que confiar a 500% em ti, não sinto que seja a melhor altura para te sujeitar a uma cascata de informação não boa! Tenho medo! Medo que o que venhas a saber te marque e te assuste nascendo em ti o receio de que a antiga Marta volte. Tenho medo de te magoar com algumas palavras. Tenho medo de te magoar com algumas das minhas acções. Não estou ainda em condições de te magoar desta maneira. Nem desta nem de outra maneira. Nem agora nem nunca! Mas...
   2º - Ainda não quero desenterras e escavar feridas que sempre me magoaram muito.
Desculpa não ser forte o suficiente para poder abrir-me num livro totalmente exposto nas tuas mãos. Desculpa o facto da coragem me faltar e de permitir que a cobardia se apodere de mim.
Um dia poderei dizer-te. Um dia farás perguntas. As quantas quiseres, as quais quiseres, sobre o assunto que quiseres, sem rodeios, sem mentiras, sem meias palavras e meias verdades. Tudo! Um dia dir-te-ei tudo. Mas só te peço uma coisa: que esse dia seja um e um apenas! Falarei e esquecerei. Espero que digas o que pensas e o que queres saber na altura, para no fim da nossa conversa poder estar a vontade para dizer: "Assunto encerrado". Dói-me! Fere-me o coração, mas sei que precisas de saber. Tu mereces. Tens sido um exemplo para mim. Fantástico, incomparável. Por tanto nesse dia sentar-me-ei à tua frente, de mãos dadas e olhos fixos nos teus. Contar-te-ei tudo o que quiseres ouvir. Todas as histórias que quiseres. Mas dar-te-ei uma só oportunidade.
Desculpa ser bruta, rude e cruel. Desculpa ser egoísta e injusta. Peço desculpa por tudo isso!
Dir-te-ei! Um dia! Talvez mais cedo do que julgamos! Por ti!
AMO-TE @@@